quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Quando o Amor me Quiser!


Chove...dento de mim!



Simplesmente ELLIE...

"A Morte não vem com a idade mas Sim com o Esquecimento..."



Por isso...enquanto houver quem Te Lembre estarás Viva em Nós!

Eu ainda me lembro muito bem quem foste para mim...o que me ensinas-te!

E porque recordar é viver e viver às vezes é sofrer...gosto de te lembrar apesar de doer...



p.s.: acabou por não ser no dia dos teus anos...acabou por não ser no dia da tua ascenção...mas sinto que te devia esta pequena homenagem...(*)

Tempo...é VIDA!


(8)“Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não pára!...”

O relógio é que marca o tempo…o compasso dos ponteiros guia-nos os pés e nem sempre consigo ver-te!

Com diferentes “ticks-tacks” os vários relógios mostram-nos que a vida é uma melodia sem retrocesso…que o disco não rebobina, não se risca…

Por vezes ansiamos com tanta força contrariar essa certeza que trocamos os pés, saímos de ritmo…estamos cansados e queremos parar, ou corremos velozmente para o vencer!

“Será que é tempo que me falta para entender? Será que temos esse tempo, para perder? E quem quer saber, a vida não pára!...”

Quando olhares para o relógio e ouvires o “tick-tack”, lembra-te da melodia que toca no teu coração e na força que te faz andar!

Na corrida das horas tento entender tudo isto ou pelo menos encontrar formas saudáveis de conviver com isto…só lamento que, na maioria das vezes a melodia em que me movo não esteja em sintonia com a tua, e que o compasso me impeça de chegar a Ti! Mas conheço os teus movimentos, sei como é o teu pulsar…sei para onde te leva o huasimute…e vou andando, e vou correndo, esperando, dançando…como o tempo me diz para fazer, na esperança que brevemente possamos dançar…juntar os movimentos, cantar a mesma letra…saltar por entre as notas musicais, correr na pauta…encontrarmo-nos por aí, entre estrofes e refrões!

Não me esqueço de Ti(*)

quarta-feira, 6 de junho de 2007

A TI, Coimbra

...Para a ESEC, Para a AEESEC...àqueles locais onde tudo acontece...

Aos Meus Amigos, que são o património Humano que levo desta Cidade e deste percurso!

Vêm de todos os lados
Perdidos e achados
em copos e guitarradas
Por ruas encantadas,
Com ou sem luar…

Não há uma só razão,
Não importa
quantas voltas o tempo dê…
de Ti já ninguém quer escapar!

Coimbra,
as lágrimas mais pesadas
e as gargalhadas mais sentidas
foste Tu que provocaste…

És a testemunha mais fiel,
o cenário mais puro
daquilo a que agora sei chamar Saudade!

Num recanto escondido,
Talvez na história que ninguém sabe contar
Deste-me a ESEC
Onde tudo o que julguei perdido
Acabei por encontrar!

Longe da academia instituída,
Sem louvor ou gloria,
Cresci onde a tradição é vivida
Por aqueles que não sabem ir embora!

À minha volta vi se erguerem
muros inabaláveis…
pessoas que são agora,
partes de mim inquebráveis!

O que fui até Te conhecer
E o que serei agora,
quando Te deixar…
Já ninguém vai distinguir,
Não há maneira de apagar!

Obrigada pelas recordações
Pelos momentos de luta
Por tantas diversões!

Porque me mostraste
que sei vencer,
Porque da perda
sempre me soubeste erguer!
Porque por mais voltas que dê
És um caminho por onde voltar!
Porque vá eu onde for,
sempre Te hei-de lembrar…

Minha casa estendida,
pelo Mondego tão amada,
Onde jorrei o meu pranto
nas noites de desencanto,
com a capa traçada!
Onde me apresentei a Ti
Onde o meu nabo tocou o coração
do Teu leito sagrado!
Onde me escondo e me acho
Debaixo de um traje encantado!

Quero desfilar em Ti
Para que todos possam saber
que nos Teus penedos
Não há quem escreva,
Tudo o que de Ti leva!
De fitas ao vento,
Onde as palavras
Farão documento…
Desta que é a hora da maior investida
Da que será,
De bengala e cartola
A pior despedida,

Também eu digo, até Sempre…
Coimbra,
Tu me pertences,
Contigo sempre estarei…
Pois em Ti deixo
e de Ti levo…
O que Faço, Sou e Sei!

(*)com muito orgulho e já alguma saudade...OBRIGADA!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Deixa-me Dar-te Lume!

Dá-me Lume

Composição: Jorge Palma

"Chegaste com três vinténs
E o ar de quem não tem
Muito mais a perder
O vinho não era bom
A banda não tinha som
Mas tu fizeste a noite apetecer
Mandaste a minha solidão embora
Iluminaste o pavilhão da aurora
Com o teu passo inseguro e o paraíso no teu olhar

Eu fiquei louco por ti
Logo rejuvenesci
Não podia falhar
Dispondo a meu favor
Da eloquência do amor
Ali mesmo á mão de semear
Mostrei-te a oigem do bem e do reverso
Provei-te que o que conta no universo
É esse passo inseguro e o paraíso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
Deixa o teu fogo envolver-se até a música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas há tanto tempo a acenar

Eu tinha o espirito aberto
Ás vezes andei perto
Da essência do amor
Porém no meio dos colchões
No meio dos trambolhões
A situação era cada vez pior
Tu despertaste em mim um ser mais leve
E eu sei que essencialmente isso se deve
A esse passo inseguro e ao paraíso no teu olhar

Se eu fosse compositor
Compunha em teu louvor
Um hino triunfal
Se eu fosse critico de arte
Havia de declarar-te
Obra prima á escala mundial
Mas não passo de um homem vulgar
Que tem a sorte de saborear
Esse teu passo inseguro e o paraíso no teu olhar"

Quero acompanhar esse teu passo inseguro...ver para sempre o paraíso no Teu Olhar!

...cada segundo é demasiado na perda de TI!

sábado, 28 de abril de 2007

«Pés Descalços...Sonhos Brancos»

É tempo de parar...

Assentar de novo os pés no chão...

Descalçar-me do egoísmo, da pretenção ou simplesmente do medo e da desconfiança...

Saber que de onde venho não preciso de calçado...

Saber que para onde vou, quando chegar o momento de partir, não vou precisar dos pés para caminhar...

Olhar para os calos e as bolhas como sinais de caminho percorrido...

Quero sentir de novo o a brisa correr entre os dedos...a humidade da terra molhada...o calacanhar como raiz...

Perder-me das convenções e dos sapatos...

Correr pela praia no fresco da primavera...

Ver os dedos desaparecer na areia ainda solta...

Sentir o ardor do sal que me tempera os pensamentos...

Deixar-me agarrar pelas ondas, como quem se deixar cair no colo...

Andei demasiado tempo preosupada com barreiras que me afastaram do chão...

da terra...

da vida...

que me fizeram esquecer a sensação de ser livre...

de estar por entre os privilegiados que ainda podem andar...

que ainda podem correr, que, tendo os pés descalços em terra firme...

conseguem os sonhos mais puros!

reencontrei a letra desta música da Shaquira e tudo fez mais sentido.


SHAKIRA

"
Pies Descalzos (Suenos Blancos)"


«Pés Descanços...sonhos brancos»

"tu mordiste la manzana

y renunciaste al paraiso
y condenaste a una serpiente
siendo tu el que asi lo quiso
por milenios y milenios
permaneciste desnudo
y te enfrentaste a dinosaurios
bajo un techo y sin escudo
y ahora estas aqui
queriendo ser feliz
cuando no te importo
un pepino tu destino

[coro/chorus:]

perteneciste a una raza antigua
de pies descalzos
y de suenos blancos
fuiste polvo polvo eres
piensa que el hierro
siempre al calor es blando

construiste un mundo exacto
de acabados tan perfectos
cada cosa calculada
en su espacio y a su tiempo
yo que soy un caos completo
las entradas las salidas
los nombres y las medidas
no me caben en los sesos
y ahora estass aqui
queriendo ser feliz
cuando no te importo
un pepino tu destino

[coro/chorus]

saludar al vecino
acostarse a una hora
trabajar cada dia
para vivir en la vida
contestar solo aquello
y sentir solo esto
y que Dios nos ampare
de malos pensamientos
cumplir con las tareas,
asistir al colegio.
que diria la familia
si eres un fracasado?
ponte siempre zapatos,
no hagas ruido en la mesa
usa medias veladas y
corbata en las fiestas
las mujeres se casan
siempre antes de 30
si no vestiran santos
y aunque asi no lo quieran
y en la fiesta de quince
es mejor no olvidar
una fina champana
y bailar bien el vals

y bailar bien el vals"

[ http://www.azlyrics.com/ ]